A Nova MTV é a Antiga MTV
Na último domingo tive uma conversa muito legal com uma pessoa "agitada" e fantástica. Eduardo Monteiro trabalha na área de Negócios da MTV, em Porto Alegre em preparativos para seu casamento e tive a oportunidade de conversar cerca de 30 minutos com ele.Vou destacar os pontos que me chamaram atenção em nossa conversa, frutos de minha interpretação e análise posterior:
- Marca MTV: As vantagens percebida por todos de "marca mutante" possui um lado de negativo, que é a descaracterização de presença. Uma marca que não "marca" como essência de imagem, ou seja, desconecta com o público a cada nova aparição.
- Liderança no público jovem: A MTV por sua superioridade e dominância de público, na espera de um concorrente a altura (que não acabou não surgindo, pois novas mídias inseriram um cenário inesperado), não adotou o espiríto inovador que poderia ou deveria.
- Entrada nas novas mídias: Esperou demais para entrar em mídias que poderia dominar de forma plena, por atuar diretamente no público jovem.
- Audiência mediana, público qualificado: A audiência mediana que poderia ser vista como ponto negativo, na verdade trata-se de foco e "verticalização". Alguém dúvida que a MTV seja a melhor forma de "conversar" com o público jovem?
- Ambiente gerador de inovação: O ambiente permite, a percepção disto demorou a acontecer, mas hoje a MTV começa a utilizar-se deste benefício.
Considerando isto tudo, poderia dizer que estamos olhando para uma empresa madura, que percebeu sua essência inovadora, e que o público ao qual é direcionada está sedento por um canal mais presente. Acho que depende exclusivamente da MTV reposicionar e novamente assumir um espaço que nunca deveria ter perdido. Talvez imaginou-se que nenhuma destas "novas mídias" poderia superar a "mídia tv", um equívoco, já que por natureza o público jovem, curioso e impaciente, sempre buscará o que existir de mais novo, mesmo que exista uma convergência para o canal tv, é necessário Everywhere (estar em todos os lugares).